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Pagela com Série Arte Contemporânea Portuguesa
7,86 €
  • Selos 2024

Pagela com Série Arte Contemporânea Portuguesa

Referência:20241214191

PREÇO
7,86 €

Disponível

ARTE CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA

O conceito da proposta SELO // ARTE surge da ideia de mapear a arte contemporânea portuguesa, fazendo uma analogia aos CTT Correios de Portugal que por excelência mapeia e conecta os vários pontos do território nacional.

Os artistas selecionados para esta primeira edição (Gabriela Albergaria, Helena Almeida, Lourdes Castro, José Pedro Croft, João Louro e Miguel Palma) representam várias gerações, meios de trabalho e problemáticas de investigação, permitindo um olhar amplo sobre o panorama da produção artística do primeiro quarto do século XXI. Numa homenagem a Helena Almeida e a Lourdes Castro, a arte da filatelia contribuirá também com esta edição de selos para manter viva a sua memória e a importância da sua contribuição para o mundo da arte.

Os selos de artistas contemporâneos representam uma importante interseção entre a filatelia e a arte contemporânea e, através desta série SELO // ARTE, o público pode apreciar e aprender sobre a obra de artistas contemporâneos portugueses, tornando a arte acessível a todos e perpetuando o legado dos artistas no tempo e na história.

 

Verónica de Mello

Curadora do projeto

 

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GABRIELA ALBERGARIA

(Vale de Cambra, 1965)

Vive e trabalha entre Bruxelas e Lisboa. O trabalho de Gabriela Albergaria envolve um território: a natureza. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, estabelecida em hierarquia, catalogada, estudada, sentida e renomeada através da explorac?ão contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. Foi nomeada para os prémios Ars Viva 2002/2003 – Landschaft, Alemanha, e Prix Pictet 2008, The World's Premier Photographic Award in Sustainability. Em 2023, ganhou o Prémio Projecto Artístico Destacado da Fundação Millenium BCP e da Viarco.

 

HELENA ALMEIDA

(Lisboa, 1934 - Sintra, 2018)

O questionamento do espaço pictórico e os limites físicos da pintura são a temática que viria a ser desenvolvida ao longo da sua obra. O corpo torna-se o seu espaço de trabalho e de investigação. A vasta obra produzida inclui a pintura, o desenho, a performance, o vídeo, a instalação e a fotografia. O documentário da produtora Image et Compagnie / ARTE France mostra o reconhecimento internacional da artista. Representou Portugal na Bienal de Veneza por duas vezes:  na 41.ª edição da Bienal, em 1982, e em 2005 na 51.ª edição da Bienal.

 

LOURDES CASTRO

(Funchal, 1930 - Funchal, 2022)

Após uma breve passagem por Munique, residiu em Paris durante 25 anos, regressando em 1983 à sua ilha natal. A partir da década de 1960, explora a projeção e a fixação das sombras em materiais tão diversos como plexiglas, acrílico, lençol ou papel. Numa procura pela síntese e pela compreensão da forma, cria uma leitura mais pura e desmaterializada da realidade, num jogo entre o tempo, a luz e a matéria. Desde 1955, conta com inúmeras exposições nas principais instituições nacionais, e com um vasto percurso internacional.

Representou Portugal na Bienal de São Paulo por três vezes: em 1959 e 1985, e com Francisco Torpa, em 1998. O seu trabalho foi galardoado com a Medalha do Concelho Regional Salon de Montrouge; Grande Prémio EDP; Prémio CELPA / Vieira da Silva; Prémio Artes Visuais, Associação Internacional de Críticos de Arte; Prémio AICA / Ministério da Cultura. Em 2020, quando cumpriu 90 anos, foi distinguida com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Ministério da Cultura.

 

JOSÉ PEDRO CROFT

(Porto, 1957)

A sua obra tem uma forte referência arquitetónica e desenvolve uma investigação espacial e tridimensional constante, seja na escultura e instalação ou na pintura e no desenho. Um trabalho minucioso, profundo e poético, onde a noção de equilíbrio e desequilíbrio é expresso através de estruturas complexas, mas aparentemente simples.

Representou Portugal na 19.ª Bienal de São Paulo, em 1987 e, mais tarde, na 57.ª Bienal de Veneza, em 2017. Em 2001, venceu o Prémio Nacional de Arte Pública Tabaqueira e o Prémio EDP — Desenho.

 

JOÃO LOURO

(Lisboa, 1963)

A sua obra engloba pintura, escultura, fotografia e vídeo. Descendente da arte minimal e conceptual, o trabalho de João Louro reflete uma atenção especial às vanguardas do início do século XX, traçando uma topografia do tempo, com referências pessoais, mas, sobretudo, geracionais. O artista utiliza como fonte recorrente a linguagem, a palavra escrita, e procura fazer uma revisão da história da imagem na cultura contemporânea a partir de um conjunto de representações e símbolos do universo visual coletivo.

Em 2015, foi o representante oficial de Portugal na 56.ª Bienal de Veneza.

 

MIGUEL PALMA

(Lisboa, 1964)

Artista com vários universos de trabalho e pensamento, a importância da máquina é fundamental. A aviação, a astronomia, o automóvel, a arquitetura, a natureza e a tecnologia em geral são alguns dos seus interesses. Trabalha em vídeo, desenho, colagens e principalmente instalação. O seu processo artístico insere-se num contexto de temáticas universais, onde a arte comunica um questionamento político e social da realidade contemporânea atual. Participou em 1999 na Bienal Internacional de Melbourne "Signs of Life", Austrália. Em 2010, na ZERO1 Biennial em San Jose, Estados Unidos da América, e na 7.ª Bienal de Arte Contemporânea de Liverpool, Reino Unido.

 

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